Quem defenderá a defesa?

Cultura e Sociedade

by aude

a história de Luciana Zaffalon.

Apesar da declaração na Constituição Brasileira de que todas as pessoas são iguais perante a lei, há grupos mais imponentes no Brasil que estão amplamente negados ao acesso de um advogado e muitas vezes sujeitos a maus-tratos e discriminação dentro do sistema prisional. De fato, dos 500 mil presos no Brasil, 95% vêm de famílias pobres, e 98% deste total é incapaz de consultar um advogado imediatamente após a sua detenção. Estas políticas discriminatórias são ainda piores pelo extremo desequilíbrio entre as estruturas de defesa criminal do Brasil e dos órgãos do Ministério Público. Logo após assumir o comando do IDDD – Instituto de Defesa do Direito de Defesa, Luciana Zaffalon começou a produzir um impacto mais sustentável a situação, procurou, ao invés de alterar a jurisprudência da Corte, resolver as causas por trás de uma miríade de criminalização desenfreada do Brasil.

Luciana trabalha para equipar os defensores públicos e os réus, com o conhecimento e os recursos necessários para montar uma defesa eficaz, empregando uma série de estratégias para melhorar a máquina pública. O segundo elemento central na estratégia da Luciana Zaffalon gira em torno de esforços para mudar as atitudes públicas para com os acusados de delitos criminais. Para este fim, ela construiu uma série de relações entre os vários órgãos de comunicação social e os advogados associados da IDDD, que monitoram a cobertura de casos criminais regularmente.

5 WebSite: http://iddd.org.br/ O Direito de Defesa

 

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