as mulheres produtoras de Pajeú.
Isoladas, as mulheres produtoras tinham muita dificuldade de se inserir nos mercados para venda dos seus produtos e conseguir financiamento para seus projetos produtivos. Em 2008 a Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú, já composta de 30 grupos amplia sua ação e decide se legalizar como associação de forma a criar autonomia na condução de seus projetos sociais na luta por inclusão das mulheres e por equidade de gênero.
Hoje, a Rede consiste numa organização gerida pelas próprias mulheres que se propõem a minimizar a pobreza das mulheres rurais e urbanas na região do Pajeú e lutar pela preservação do bioma caatinga. Comprometidas com a construção de um mundo mais inclusivo para as mulheres e preocupadas com as mudanças climáticas e o nível de miséria vivida pelas mulheres, a Rede luta pela construção da Economia Solidária e da Agroecologia.
Foi a condição de vulnerabilidade dessas mulheres, da violência doméstica e da falta de oportunidade de inserção no mercado formal de trabalho, que a Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú se constitui como organização social, motivada a conduzir processos autônomos de inclusão social e de educação ambiental para as mulheres e seus filhos e filhas, contribuindo assim para minimizar a condição de pobreza e violência vivida pelas mulheres do semiárido nordestino na Região do Pajeú no estado de Pernambuco.