o Centro de Educação Popular e Formação Social.
A região do semiárido nordestino enfrentou a mais grave seca dos últimos 47 anos, com mais de 550 municípios prejudicados. Para ter uma ideia, foram mais de 120 dias ininterruptos sem uma gota de chuva cair do céu entre o 2º semestre e o começo de 2013. Como consequência, quem ali vive sofreu tanto pela escassez de água e alimentos quanto pela falta de recursos materiais e financeiros, em um círculo vicioso de exclusão socioeconômica. Resiliente, os sertanejos seguem, contudo, alegres, firmes e batalhadores, na esperança de que dias melhores virão e aproveitando cada pingo de água que cai do céu por esses dias.
É nesse contexto que um grupo de ativistas comunitários está revolucionando 20 municípios do médio sertão da Paraíba, uma das regiões mais castigadas pela seca. São os bravos empreendedores do Centro de Educação Popular e Formação Social, que, ao longo dos últimos 24 anos, vêm promovendo o associativismo, a cidadania e o empoderamento comunitário, com influência direta, profunda e transformadora na qualidade de vida dos sertanejos em relação aos temas mais básicos e essenciais ao ser humano, como acesso à água potável, produção de alimentos e construção coletiva.
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